quarta-feira, 10 de março de 2010

O Belo...

Muitas idéias vão surgindo cada vez que abro um OA. Claro que alguns não são tão interessantes, e qualquer atividade com eles careceria de recursos adicionais, às vezes pelo visual não ser chamativo outras por não haver qualquer interação ou feedback.

Como em geral atento inicialmente para o visual, vou começar apelando para ele: o Belo!

Despertar a sensibilidade para o que não estamos acostumados a olhar ou simplesmente não entendemos ou vemos é uma interessante técnica para chamar a atenção de alguém, principalmente porque a beleza está no olhar do observador. Então, selecionei três OA's relacionados à estética e ao belo, mas sob diferentes perspectivas.


No site do San Francisco Museum of Modern Art nos EUA (SFMOMA) tem o OA Making sense of modern art. Ao entrar (launch) três abordagens são apresentadas Themes, Artists in Context e Comparisons Across Time. São todas muito interessantes, mas a que me chamou mais atenção foi a primeira. Os assuntos tratados em Themes podem ser utilizados num processo de sensibilização quanto à expressão individual ou de grupos minoritários e o uso da arte como "catalizador para reflexão das mudanças sociais".

Abordar esse OA mostrando as obras e os artistas dentro de cada contexto é uma excelente abertura para discutir as mobilizações de grupos em prol de interesses comuns. Com isto há argumentos para explorar as comunidades virtuais voltadas para a discussão/ resolução de questões em comum como, por exemplo, comunidades de criação de programas abertos ou mesmo Coletivos.

Os outros dois OA's encontrei no site How Stuff Works e ambos tratam da beleza na matemática no estudo formas geométricas.
http://videos.howstuffworks.com/hsw/12112-patterns-and-beauty-fractals-video.htm
http://videos.howstuffworks.com/hsw/12109-patterns-and-beauty-the-geometry-of-beauty-video.htm

Dá para utilizar os dois com alunos mais novos, mas seria necessário editar uma legenda. O primeiro trata especificamente de fractais e o segundo da geometria na natureza. São bastante visuais.

"Se para apreciar Beethoven não é necessário ser compositor, para admirar a beleza da geometria não é preciso ser matemático."

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