sexta-feira, 31 de julho de 2009

Enxaguante bucal feito em casa!

Uma dica para deixar o hálito mais refrescante, a Natureza feliz com a reciclagem e o bolso com as moedinhas para o amigo Óinc óinc: deixar curtindo por 7 dias no recipiente do enxaguante bucal antigo (sim, aquele que custa entre R$8,90 e R$14,90) canela, cravo e gengibre (sabor 1) ou hortelã, sálvia e malva (sabor 2) em 300 ml de álcool de cereais. Sacuda de vez em quando e, ao final dos 7 dias, completar com água.

Óinc óinc, o porquinho de fim de mês...


Pensava que esse negócio de cofrinho de porquinho era enrolação, mas decidi arriscar: comprei um numa loja e comecei colocar dentro dele todas as moedas que sobravam das compras com notas grandes...

O porquinho rosa, de focinho tomadinha, logo ficou cheio, gorducho! Alguns dias eu deixava passar, mas, nos outros, compensava, enchendo a pancinha dele!

Resultado? Num desses dias em que a pindaíba tentou passar por aqui, não me abati: dei uma martelada no bichinho, que se espatifou e me brindou com R$70,00, com os quais paguei minhas continhas!

Um amigo ficou entusiasmado com a idéia e sensibilizado com meu porquinho falecido e tratou logo de me dar um labrador-cofrinho, com um inteligente buraco para, na pindaíba, não precisar quebrá-lo! Sinceramente, quem precisa de banco? CDBs? Vamos investir dos "fundos de porquinhos", pois o dinheiro será integralmente nosso!

Acetato na parede?!

Não sei se você é como eu, mas enquanto leio livros, gosto de tomar nota de detalhes interessantes, informações para usar depois, às vezes riscá-los com observação, carinhas, pontuação, etc.

O problema é enquanto estou no computador e essas observações feitas no papel ficam sem sentido - apesar de ter colocado várias pastas na barra de favoritos do Mozilla e usar um arquivo para cada unidade dos cursos que faço. Sempre acabo riscando mais do que preciso e por isso jogo fora papel que poderia ter sido aproveitado de verdade.

Strawberry fields and marmalade

Andei aprontando na cozinha!

Não sou uma marinheira de primeira viagem, mas confesso que também não estou naquela fileira de chefs neuróticas e neuróticos, que vieram de vale-brinde nos programas de TV a cabo.

Minha baguncinha é totalmente experimental, caótica e sambão. Desenvolvi uma receita básica, olhômetro (não me perguntem quantidade, ela vem de epifanias) mesmo. O importante: morangos maduros, bem vermelhos, suco de limão para reagir quimicamente com o açúcar mascavo, canela e cravo...

Simples: basta lavar os morangos (e pedir muito ao Universo para que o nível de agrotóxicos não passe para a receita, pois, como sabem, o morango divide com o tomate o posto de top 10 em acúmulo de resíduos) e extrair os cabos, cortar em pedaços pequenos e colocar em uma panela de fundo generoso, própria para mexer bem com a colher de pau.

Daí, o açúçar (prefiro o mascavo porque é menos degradante ao organismo), que deverá seguir a proporção de 1:1, ou seja, a mesma quantidade em volume de morangos para a de açúcar. O segredo do "azedim"? Dois limões em cima da mistura e "coloque para dormir", ali mesmo, no fogão, descansando. No dia seguinte, cozinhe a mistura em fogo baixo, sempre mexendo, até desprender da panela.

Não precisa ficar muito consistente, pois, depois, na geladeira, endurecerá.

Grand finale...Cravo e canela, pois são conservantes naturais. Lembre-se, essa geléia não leva venenos e, portanto, deve ser apreciada rapidamente!

Bom apetite!