Recebi o link desse vídeo e achei muito bacana. Mostra como são produzidos os chips dos pendrives e cartões de memória... É bem interessante pois vai desde a fábrica até o consumidor final!
Entretanto, cabem aqui as críticas sobre o consumo desmedido, desenvolvimento econômico que privilegia poucos, extração de material prima sem compromisso com as consequências e exploração de mão de obra asiática. Claro que estou esquecendo outras consequências, mas nem por isto deixo de considerá-las.
O vídeo é muito bem feito (isto é certo) e tem uma grande capacidade de nos mostrar seduzir com a música, as imagens, o brilho dos metais e plásticos: 100 vezes mais limpo que um hospital! Também nos lembra como somos capazes enquanto seres humanos, como nos superamos no trabalho e na produção de bens materiais em prol de... o quê mesmo? Não sei... Fico pensando que o fato de termos essas coisas à nossa disposição não nos fazem pessoas melhores, mais respeitosas, caridosas, carinhosas (!)...
Não estou dizendo que não é legal ter tecnologia à disposição, até porque isto seria hipocrisia da minha parte, principalmente porque de certa maneira nos traz mais informações (o que seria do meu mestrado se não pudesse acessar inúmeras revistas e artigos pela web). A questão é que estamos usando tudo isto achando lindo sem considerar a degradação ambiental e as consequências disto no planeta e em nos mesmos.
Uepa! Vamos com calma! Nada de trocar computador a cada dois anos, nada de jogar peças fora no lixo, nada de dar preferência aos notebooks (a qualidade é limitada a dois anos de uso!)... Utilize os PCs, computadores de mesa pois é mais fácil trocar peças, não são todas onboard, e se forem basta comprar uma nova e plugar. Não jogue no lixo, doe! Tem vários locais que coletam material para consertar e remontar computadores. Procure saber se foi produzido no Brasil! É legal apoia a indústria brasileira! E por aí vai... O que vale também para os outros eletrônicos como indicado no vídeo The Story of Eletronics que postei um tempo atrás aqui no blog.
Enfim, acho que ainda temos muito para aprender a lidar com nós mesmos e a natureza e começar pensando um pouco em nosso consumo não faz mal!
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Como as crianças reagem à tecnologia
Mais uma contribuição da minha prima linda, que encontrou o vídeo abaixo e postou no blog dela. http://lascomadres.wordpress.com/2011/01/10/como-as-criancas-reagem-as-reliquias-tecnologicas/
Muito interessante como as crianças lidam com as tecnologias do nosso tempo e como interpretam o que veem! Bem bacana!
Muito interessante como as crianças lidam com as tecnologias do nosso tempo e como interpretam o que veem! Bem bacana!
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Troca troca
Há um tempo, minha irmã Ale, decidiu se livrar de algumas roupas que não estava usando, colocou tudo em uma sacola entregou para uma amiga e disse que aquela era a sacola do troca-troca, que deveria passear pelas casas das pessoas e dar uma renovada de ares em cada casa. A condição para o passeio era que sempre que alguém quisesse ou achasse algo legal na sacola, poderia pegar, contanto que colocasse outra coisa dentro.
Poderia retirar uma blusa, saia ou calça e colocar brinco, colar, casaco ou vestido. Algo que não estivesse sendo usado e em boas condições... O importante era fazer a troca com boa vontade, partindo do princípio da reutilização ao invés de comprar algo novo. Lavoisier na área!
Mas vale lembrar que doação é sempre legal... Só que às vezes é interessante fazer trocas, assim, no mínimo consumimos menos, temos o guarda roupa refrescado, e de quebra reciclamos.
A sacola rodou várias vezes, numa dessas veio aqui pra casa. Nem lembro o que tirei, acho que nada, mas fiz questão de colocar algo dentro. Só sei que no último retorno para casa da Alê, do qual tenho notícia, sequer era a mesma sacola...rs...
E qual não foi minha surpresa hoje ao ler a postagem no blog de minha prima linda http://lascomadres.wordpress.com/2011/01/05/bazar-na-escola/ falando exatamente sobre troca! Mas desta vez, onde mais dói no bolso nesta época do ano e sempre ficamos sem saber o que fazer com as sobras do ano anterior... Material de escola e uniforme!
Troca-troca ou bazar, seja lá como for, é uma maneira divertida, sustentável e econômica de lidar com o inicio do ano escolar.
Meu irmão um ano mais novo sempre aproveitava uniforme (quando ficou maior do eu estávamos no ensino médio) e alguns dos livros aguentavam as duas séries de diferença. Só que hoje em dia há uma quantidade muito maior de filhos únicos. Assim, se vale a sugestão de sacola troca-troca para roupas e bijuterias, porque não estender isto ao material escolar?
Então, mobilize-se! Monte um bazar ou uma feira de trocas na sua escola!
Ajude o meio ambiente! E ainda que não seja este o seu principal motivo, faça-o pelo seu bolso! Já que é ali que mais sentimos...
A dica é sempre ter em mente o que nosso grande Lavoisier um dia disse...
Na natureza nada se, cria nada se perde, tudo se transforma!
Poderia retirar uma blusa, saia ou calça e colocar brinco, colar, casaco ou vestido. Algo que não estivesse sendo usado e em boas condições... O importante era fazer a troca com boa vontade, partindo do princípio da reutilização ao invés de comprar algo novo. Lavoisier na área!
Mas vale lembrar que doação é sempre legal... Só que às vezes é interessante fazer trocas, assim, no mínimo consumimos menos, temos o guarda roupa refrescado, e de quebra reciclamos.
A sacola rodou várias vezes, numa dessas veio aqui pra casa. Nem lembro o que tirei, acho que nada, mas fiz questão de colocar algo dentro. Só sei que no último retorno para casa da Alê, do qual tenho notícia, sequer era a mesma sacola...rs...
E qual não foi minha surpresa hoje ao ler a postagem no blog de minha prima linda http://lascomadres.wordpress.com/2011/01/05/bazar-na-escola/ falando exatamente sobre troca! Mas desta vez, onde mais dói no bolso nesta época do ano e sempre ficamos sem saber o que fazer com as sobras do ano anterior... Material de escola e uniforme!
Troca-troca ou bazar, seja lá como for, é uma maneira divertida, sustentável e econômica de lidar com o inicio do ano escolar.
Meu irmão um ano mais novo sempre aproveitava uniforme (quando ficou maior do eu estávamos no ensino médio) e alguns dos livros aguentavam as duas séries de diferença. Só que hoje em dia há uma quantidade muito maior de filhos únicos. Assim, se vale a sugestão de sacola troca-troca para roupas e bijuterias, porque não estender isto ao material escolar?
Então, mobilize-se! Monte um bazar ou uma feira de trocas na sua escola!
Ajude o meio ambiente! E ainda que não seja este o seu principal motivo, faça-o pelo seu bolso! Já que é ali que mais sentimos...
A dica é sempre ter em mente o que nosso grande Lavoisier um dia disse...
Na natureza nada se, cria nada se perde, tudo se transforma!
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
A lebre e a tartaruga
Quem não ouviu ou leu a história da lebre e da tartaruga apostando corrida?
É uma história muito bacana para aqueles que são ansiosos como eu ou para quem acha que tem que fazer tudo rapidamente e de qualquer jeito é a melhor solução. Como dizem: nada como persistir, ainda que as coisas tenham que ser feitas vagarosamente. Mas também vale: quem segue devagar e com constância sempre chega na frente. Talvez sirva: não se pode desvalorizar os outros apenas pelo seu jeito, características ou forma de ser. Ou ainda: Não cante vitória antes do tempo... Sei lá... São várias morais para a mesma história mas sempre com o intuito de valorizar características bacanas nos seres humanos.
Mas qual não foi minha surpresa ao ouvir noutro dia uma colega dizendo que entrou numa turminha de educação infantil e descobriu na parede um lindo desenho com várias lebres e tartarugas com os nomes dos alunos escritos nelas... Os mais lentos, claro, são as tartarugas da turma, estão atrás, e os mais aligeirados são as lebres, estão na frente. O que isto significa? Por favor!
Existe uma grande diferença entre usar a história como lição enquanto persistência, não arrogância e valorização das diferenças e usar a mesma história classificando as crianças... É, não deixa de ser uma forma de classificá-las em fracas e fortes, ainda que, espero pelo bem mental das crianças, que a tia tenha dito que é porque eles também vão chegar lá. Mesmo assim dói...
Ficaria indignada e com certeza discutiria com a professores, coordenação e sei lá mais quem da escola se visse algo do tipo na sala de aula de uma sobrinha, afilhada, irmão ou coisa do tipo (não tenho filhos - só a minha dissertação de mestrado!).
As potencialidades dos alunos foram literalmente distorcidas, pois a complexidade de cada uma das crianças foi desconsiderada; hierarquizadas, pois de alguma maneira a professora, ou seja lá quem for, decidiu assumir um parâmetro para tal hierarquização (que parâmetro é esse, quem definiu, baseado em quê?); e escondidas, pois foram cercadas de uma metáfora, não necessariamente compreendida pelos pequenos.
É... Não me incomoda somente a professora. A responsabilidade não é só dela. Onde estava a coordenação pedagógica, outros colegas (duvido que não tenha comentado com alguém), a direção e os pais das crianças. O trabalho docente é essencialmente social e responsabilizar apenas a professora também não é solução - a professora não trabalha sozinha na escola! - mas não significa que ela não deva estar preparada para criticar, ou ainda, expor justificativas para suas ações. O que me lembra uma pergunta que tem me perseguido: qual será a proposta pedagógica dessa professora? Ou para cada um de nós: Qual é a sua proposta pedagógica enquanto professor?
É uma história muito bacana para aqueles que são ansiosos como eu ou para quem acha que tem que fazer tudo rapidamente e de qualquer jeito é a melhor solução. Como dizem: nada como persistir, ainda que as coisas tenham que ser feitas vagarosamente. Mas também vale: quem segue devagar e com constância sempre chega na frente. Talvez sirva: não se pode desvalorizar os outros apenas pelo seu jeito, características ou forma de ser. Ou ainda: Não cante vitória antes do tempo... Sei lá... São várias morais para a mesma história mas sempre com o intuito de valorizar características bacanas nos seres humanos.
Mas qual não foi minha surpresa ao ouvir noutro dia uma colega dizendo que entrou numa turminha de educação infantil e descobriu na parede um lindo desenho com várias lebres e tartarugas com os nomes dos alunos escritos nelas... Os mais lentos, claro, são as tartarugas da turma, estão atrás, e os mais aligeirados são as lebres, estão na frente. O que isto significa? Por favor!
Existe uma grande diferença entre usar a história como lição enquanto persistência, não arrogância e valorização das diferenças e usar a mesma história classificando as crianças... É, não deixa de ser uma forma de classificá-las em fracas e fortes, ainda que, espero pelo bem mental das crianças, que a tia tenha dito que é porque eles também vão chegar lá. Mesmo assim dói...
Ficaria indignada e com certeza discutiria com a professores, coordenação e sei lá mais quem da escola se visse algo do tipo na sala de aula de uma sobrinha, afilhada, irmão ou coisa do tipo (não tenho filhos - só a minha dissertação de mestrado!).
As potencialidades dos alunos foram literalmente distorcidas, pois a complexidade de cada uma das crianças foi desconsiderada; hierarquizadas, pois de alguma maneira a professora, ou seja lá quem for, decidiu assumir um parâmetro para tal hierarquização (que parâmetro é esse, quem definiu, baseado em quê?); e escondidas, pois foram cercadas de uma metáfora, não necessariamente compreendida pelos pequenos.
É... Não me incomoda somente a professora. A responsabilidade não é só dela. Onde estava a coordenação pedagógica, outros colegas (duvido que não tenha comentado com alguém), a direção e os pais das crianças. O trabalho docente é essencialmente social e responsabilizar apenas a professora também não é solução - a professora não trabalha sozinha na escola! - mas não significa que ela não deva estar preparada para criticar, ou ainda, expor justificativas para suas ações. O que me lembra uma pergunta que tem me perseguido: qual será a proposta pedagógica dessa professora? Ou para cada um de nós: Qual é a sua proposta pedagógica enquanto professor?
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Desenho...
Tem um tempo que estou lutando contra mim mesma... Estou escrevendo minha qualificação para o mestrado. E é claro, não é nem um pouco legal, quero dizer, é legal, mas muito doído, para ser sincera. Concatenar ideias minhas com ideias de diversos autores de modo a elaborar um diálogo com justificativas expressamente claras tem sido bastante trabalhoso. Definitivamente acho que quando me perguntarem se tenho filho poderei dizer que pari minha dissertação. O que salva são os momentos em que preciso parar...

E foi num desses respiros que fiz o desenho que coloquei aqui...
Fiquei pensando no quanto ficou bacana e no quanto não tenho me dado a oportunidade de relaxar fazendo coisas que realmente gosto - fora assistir algum seriado, pois nem consigo pensar em ler um dos livros que estou animada para ler há uns meses: Millenium 3 do Stieg Larsson, Criatividade quântica do Amit Goswami, Orgulho e preconceito da linda Jane Austen e A vida é uma festa da Sarah Mason.Quem sabe não os coloco aqui por perto e vou lendo nos intervalos... Mas na rede!

E foi num desses respiros que fiz o desenho que coloquei aqui...
Fiquei pensando no quanto ficou bacana e no quanto não tenho me dado a oportunidade de relaxar fazendo coisas que realmente gosto - fora assistir algum seriado, pois nem consigo pensar em ler um dos livros que estou animada para ler há uns meses: Millenium 3 do Stieg Larsson, Criatividade quântica do Amit Goswami, Orgulho e preconceito da linda Jane Austen e A vida é uma festa da Sarah Mason.Quem sabe não os coloco aqui por perto e vou lendo nos intervalos... Mas na rede!
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