quarta-feira, 30 de março de 2011

Estudo compara cérebro de crianças

Imagina um dia você ir ao médico com seu filho(a) para uma visitinha regular e, ao longo da conversa, que a priori deveria ser tranquilizadora, tendo em vista que seu(sua) filho(a) apresenta um crescimento saudável, você recebe a notícia de que ele pode se tornar um bandido... Então, esse é o conteúdo da matéria da Folha, do dia 07 de março de 2011.

http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/885673-estudo-compara-cerebro-de-criancas-psicopatas-e-bandidos.shtml

De acordo com a Folha, depois de receber esta bomba do médico,  a "boa notícia" trazida pelos pesquisadores é que seu filho, se tiver um cérebro "malvado", pode não se tornar um bandido, mas um político corrupto. [Já que] criminosos armados e de colarinho branco têm cérebros parecidos.

De início pânico total, talvez descrença... depois, preocupação sobre que comportamento adotar? O que fazer? Psicólogos, psiquiatras, terapeutas de todos os jeitos? Trancar a criança? Colocar em qual escola? Uns podem dizer que é uma forma de evitar o "mal" (!), outros que basta dar uma educação de qualidade (educação é diferente de escola, tá? depois posto sobre isso!).

Enfim, boa notícia ou não, definitivamente não estamos preparados para lidar com esse tipo de informação sem necessariamente estarmos atrelados à boa e velha economia simbólica - o preconceito. É só pensar no que você faria se não fosse um filho seu!

Como pais e mães a postura é, via de regra, protetora, mas e se fosse seu sobrinho João, a prima Cecília, o coleguinha Pedro do seu filho, sua aluna Mariana... Como você iria lidar com a criança rotulada de futuro bandido ou político corrupto?

Honestamente, considerando que vivemos numa sociedade altamente preconceituosa, em relação a gênero, raça, etnia, religião, orientação sexual, padrões de beleza midiáticos, IMC (índice de massa corporal - os gordinho que o digam!), e por aí vai... O que poderia ser dito em relação ao estigma do "bem" e do "mal", ao qual sempre devemos lembrar que não há ninguém totalmente bom ou totalmente mal?

De acordo com a matéria, Fontaine diz que quanto antes crianças potencialmente perigosas forem identificadas, melhor. "Assim podemos ajudar tanto elas quanto as suas famílias", diz.

Uma ideia seria avaliar se essas crianças não estão em situações que facilitariam o desenvolvimento do seu potencial criminoso, como viver em áreas de pobreza.

Se estiverem, é preciso tirá-las dali. Cérebro "ruim" em um ambiente pior pode ser a receita da tragédia.

Esse tipo de informação no Brasil provocaria um caos, principalmente no sistema escolar que recebe uma quantidade enorme de alunos! Seriam os novos TDAHs? Qualquer criança com comportamento inconstante ou não adequado poderia ser facilmente colocada nesse rol, mesmo sem os exames apropriados... Não é foi assim com o uso da Ritalina?

Além disto, se temos poucos recursos para saúde e educação, haverá para esse tipo de situação? Não há interesse estatal em relação aos direitos sociais! Como viabilizar apoio à sociedade na qual o Estado tem a cada dia se mostrado encaminhar mais para a perspectiva do Estado mínimo, para o Estado neoliberal?

Estigmatizar essas crianças é algo perigoso sem o devido suporte. Novamente, estamos preparados? Além disto, viveríamos intensamente uma dicotomia, quando o mundo não é dicotômico. Isso é incentivar a pensar que há um certo e um errado para tudo e todos, quando há sempre diferentes versões para os fatos por sermos humanos e enxergarmos, cada qual, por meio de uma lente própria. Não esqueçamos que os interesses privados, na grande maioria das vezes, estão acima dos coletivos!

Se há uma real aproximação entre os tamanhos das amígdalas cerebrais das crianças problemáticas e dos "caras maus", há de se ponderar qual o real interesse nesse tipo de divulgação, em prol de quem esse tipo de informação deveria ser divulgada....

Esse posicionamento incentiva também um pensamento positivista ou, no melhor dos casos, neopositivista no qual tudo poderá ser medido e classificado, no qual haverá sempre um sim ou um não. Um tecnicismo no qual não deveríamos nos chafurdar mais, principalmente ao considerarmos que cada vez mais necessitamos do pensamento coletivo, na lembrança de que nossos atos, ações, comportamentos, refletem-se na teia!


Enfim, algo bastante incômodo...

Quem tem medo da mudança?

Apesar do tema ser sobre tecnologia, há de se lembra que como professores, temos que nos posicionar politicamente... Então aí vai algo que considero importante a respeito de direitos autorais...

O título da matéria do Estadão, do dia 20 de março, traz uma pergunta que instiga o Estado a ter um posicionamento mais corajoso frente à questão dos direitos autorais, o que vale a pena ler na íntegra!

http://estadao.br.msn.com/link/artigo.aspx?cp-documentid=28069183

A discussão que parecia pender para o lado do Creative Communs e para os Copyleft parece simplesmente ter perdido vez e voz para os Copyright, mediante pressão estadunidense. De acordo com a matéria, o Brasil faz parte de uma lista anual dos países que não colaboram com a propriedade intelectual e que é usada como pressão em acordos comerciais bilaterais. O que é uma vergonha, pois precisamos na verdade de estimular a criatividade e o uso das tecnologias entre os brasileiros.

Ainda de acordo com a matéria, quando Gilberto Gil assumiu como ministro, em 2003, o Ministério da Cultura (MinC) começou a estreitar relações com o Creative Commons e aderiu não só à licença, usada a partir dali nos seus projetos, mas também a uma visão mais flexível sobre o copyright. A partir de 2007, quando o cargo passou para o ex-secretário-executivo Juca Ferreira, o MinC decidiu mexer no vespeiro e propôs a discussão sobre uma revisão na lei brasileira de direitos autorais que, se aprovada, criaria exceções para o uso educacional e legalizaria o remix e cópias privadas e não-comerciais de obras protegidas.

O criador do Creative Commons, Lawrence Lessig, chegou a dizer que, se as mudanças fossem adotadas, o Brasil teria a mais moderna legislação do mundo nessa área. O texto do projeto, resultado das discussões no período, entrou em consulta pública na internet em 2010 e a versão final foi mandada para a Casa Civil no final do governo anterior. Mas, agora, com a pasta sob o comando de Ana de Hollanda, ele provavelmente passará por novas mudanças.

Ou seja, estamos retroagindo em relação a questões sobre as quais seria imprescindível uma maior independência e autonomia para o desenvolvimento de tecnologia e softwares, no sentido de favorecer a liberdade de informação e, consequentemente, a democratização do conhecimento.

De acordo com o sociólogo Sérgio Amadeu da Silveira, em entrevista no vídeo abaixo, há demanda no Brasil de programadores e técnicos em manutenção de software livre, ou seja, há um mercado a ser explorado que tem como base a liberdade do conhecimento. Para ele, o que está em jogo é o controle sobre formas de conhecimento, liberdade de conhecimento, liberdade de criação.

No final de semana teremos o Flisol, avisado em postagem anterior aqui no blog, e a participação social nesse tipo de evento é uma forma de mostrar interesse no software livre e, consequentemente, o que o mundo da programação e da tecnologia, do Creative Commons e do CopyLeft...

Quanto tem a reciclagem?

Se você quer trabalhar matemática com um tema legal, dá pra usar reciclagem. É algo que ajuda a trabalhar a consciência ambiental, manejo sustentável, permacultura e outros assuntos relacionados à preservação ambiental.

Além disso, há dados e mais dados à vontade na web para brincar com os alunos: porcentagens de produtos reciclados, porcentagem de material reciclado nos produtos, áreas de desmatamento, áreas utilizadas para aterro, medidas de capacidade para calculo de volume de lixo gerado por dia/habitante, e por aí vai.

Se vale a dica, há o link da calculadora ecológica que postei um outro dia aqui, também como incetivo a essas questões e com alguns dados que podem ajudar.

Abaixo, uma imagem beeem bacana para animar os alunos sobre o processo de descarte do lixo nas cidades.


segunda-feira, 28 de março de 2011

The BOBs

The Best of Blogs é um premio noruegues para os melhores blogs.
Neste ano, foram 2101 blogs, 11 finalistas em cada uma das 17 categorias, uma delas brasuca.
Infelizmente tive que tirar o link pela quantidade de SPAMs que recebi!
São blogs interessantes e vale a pena dar uma olhada em cada um, caso não os conheça...
Originalidade, essa é a palavra...
O legal é divulgar e navegar...
Depois é só votar.

sábado, 26 de março de 2011

Dia mundial do Autismo - 02 de abril

No dia 02 de abril é comemorado o Dia Mundial do Autismo, para muitos pode não significar nada, mas para os pais de pessoas com autismo, para as famílias que tem parentes autistas, para os amigos e simpatizantes da causa significa muito, pois ao longo do tempo com muito amor, esforço, perseverança essa pessoas tem lutado por melhorias para os portadores de autismo e por mais visibilidade da causa autista na sociedade, no meio político e junto a profissionais de diversas áreas para que toda a sociedade entenda que essa é uma luta de todos, que só com conhecimento, cooperação e amor essas pessoas terão seus direitos individuais e sociais de fato atendidos.

Em 02.04.2011 muitos monumentos no mundo serão iluminados com a cor AZUL e muitas pessoas estarão vestindo AZUL como uma forma de participar dessa campanha e sensibilizar a sociedade.

Vamos participar!!!

Recebido por email - autor anônimo

terça-feira, 22 de março de 2011

Inclusão Digital – Vivências Brasileiras

O IPSO – Instituto de Pesquisas e Projetos Sociais e Tecnológicos convida para o evento de lançamento do livro Inclusão Digital – Vivências Brasileiras, de Maurício Falavigna.

Traçar um panorama da evolução da inclusão digital nesses últimos dez anos não é tarefa das mais fáceis. Só quem acompanhou de perto, ano após ano, os caminhos (por vezes rochosos) dessa trilha pode falar com propriedade sobre o assunto. No livro Inclusão Digital – Vivências Brasileiras, Maurício Falavigna o faz com a maestria, pois além de dominar as palavras em seu texto leve e saboroso, o autor detém o conhecimento de quem participa ativamente do movimento desde o seu começo. Na obra em questão nos são apresentadas a evolução das Oficinas para Inclusão Digital, o processo de implantação dos CRC’s – Centros de Recondicionamento de Computadores e a construção do ONID – Observatório Nacional de Inclusão Digital, culminando na criação do Programa TELECENTROS.BR, política pública de apoio ao tema.


A obra, enquadrada na Lei de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet, do Ministério da Cultura, teve o patrocínio do Dataprev – Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social.

sábado, 19 de março de 2011

Flisol 2011

Festival Latinoamericano de Instalação de Software Livre

Local: União Educacional de Brasília (UNEB – SGAS 910 – Asa Sul)

Data: 09 de abril de 2011 das 8h às 17h

O Festival Latino americano de Instalação de Software Livre é um festival anual de instalação de software livre, gratuito e aberto a toda a comunidade, realizado desde 2005 em diversos países da América Latina, inclusive no Brasil. O evento tem o propósito de promover o uso de softwares livres e a integração de comunidades de usuários de software livre em todos os paí­ses da América Latina. A capital Federal (Brasília) entrará nessa maratona pela 6ª vez.

A instalação de Software Livre é feita de forma gratuita por pessoas tecnicamente preparadas para tal procedimento. Aplicativos livres também são instalados nos computadores, independendo do sistema operacional, sendo observadas a compatibilidade do aplicativo com o sistema em questão.

Mais infos: http://www.flisoldf.blog.br/

Software livre

Software proprietário e software livre são assuntos que deveríamos conversar sempre que possível, tendo em vista que o foco é a liberdade, a informação! Isso mesmo... Liberdade em saber o que estamos usando e em prol de quem, com qual interesse.

A diferença entre um e outro é como comprar soja no supermercado. Se vier indicado nas embalagens que é transgênica, não compro. Se não vem indicada, compro. Só que com o software, como não entendemos a linguagem utilizada, o que está por trás, via de regra, não nos importarmos, certo? Não!

Esse tipo de "instrumento" que instalamos em casa possibilita a empresas, indústrias, corporações, além de monopolizarem o que utilizamos, controlarem o que estamos fazendo ou deixando de fazer tendo em vista que sempre temos que estar logados, identificando-nos. É também um modo fácil de compreender nossos hábitos e costumes.

Aliás, está mais do que provado que existe sempre um interesse escuso, não social, não humano, mas econômico, em controlar informações. Basta lembrarmos da Wikileaks. Ou seja, podemos pensar em um verdadeiro Big Brother virtual.

A ideia aqui é a deixa para a valorização do software livre... De código aberto. Não estou falando de pirataria! Nem de software gratuito, pois tem software gratuito que não é livre. De novo, interessa o código aberto para que cada programador ou empresa possa ajustá-lo em interesse próprio.

Uma outra metáfora, seria ver o software livre como um livro. Todos podem ler, ver o que está escrito (o código de linguagem), ter ideias em cima daquilo que está sendo apresentado, mas a cópia necessariamente tem que respeitar o autor, avisar de onde copiou e que parte copiou! Nada de copiar tudo, não dizer de onde copiou e por o nome, certo?

Enfim, há softwares livres e gratuitos de excelente qualidade como Firefox (navegador de internet), OpenOffice (pacote de editor de texto, planilha, apresentação etc.), Thunderbird (caixa de correio web), Foxit Reader (leitor de pdf), e por aí vai...

O vídeo abaixo dá uma canja sobre o assunto... Impossível não se sentir afetado.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Coletivo Dolores recebe prêmio Shell e protesta

Coletivo Dolores recebe prêmio Shell e protesta | BRASIL de FATO

Amei!!!!

Tudo de bom esse tipo de protesto!!

Apesar de terem ganhado o prêmio, reconhecem o quanto há de manipulação, por motivos econômicos, em locais onde, a priori, o interesse deveria ser social, coletivo, de modo a promover a consciência humana, filosófica e cultural!!

O texto lido pelo coletivo Dolores na premiação:

Para nós do coletivo artístico Dolores é uma honra participar deste evento e ainda ser agraciado com uma premiação.
Nosso corpo de artista explode numa proporção maior do que qualquer bomba jogada em crianças iraquianas.
Nosso coração artista palpita com mais força do que qualquer golpe de estado patrocinado por empresas petroleiras.
Nossa alegria é tão nossa que nenhum cartel será capaz de monopolizar.
É muito bom saber que a arte, a poesia e a beleza são patrocinadas por empresas tão bacanas, ecológicas e pacíficas.
Obrigado gente, por essa oportunidade de falar com vocês.
Até o próximo bombardeio...
...quer dizer, até a próxima premiação!!!


No blog do coletivo Dolores foi postado uma nota pública sobre a premiação. Vale a pena ler também!
Aliás, o blog deles é o máximo!!!!


http://doloresbocaaberta.blogspot.com/2011/03/nota-publica-do-coletivo-dolores-sobre.html

quarta-feira, 16 de março de 2011

Congresso Internacional PeopleNET in education

Realização: ABCBRANDING

Local: auditório da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo.

Data: 25 de Março de 2011

Objetivo: apresentar as possibilidades educacionais e sociais. As Redes Sociais, embora conhecidas por muitos, ainda precisam ser exploradas por boa parte dos profissionais de ensino na maximização da aprendizagem.

Público-alvo: diverso, além de profissionais da educação e do mundo corporativo. A intenção do evento é que haja a discussão das várias aplicações educacionais no mundo já disponíveis das Redes Sociais.

Mais informações: http://www.congressoredesocial.com.br/

Postura na frente do computador

Parece até brincadeira, mas precisamos sempre ser lembrados que a postura de quem sempre trabalha na frente do computador deve ser observada constantemente.

Então, vai aí um vídeo muito bacana com dicas de como devemos sentar ao usarmos o computador para não ficarmos incomodados nem termos problemas de saúde depois!

Fórum de Mulheres de Pernambuco

Mais uma mensagem bacana recebida por email. Só que não veio a fonte e recebi antes do dia 08 de março, então também está atrasada... mas não superada!

É o manifesto do Fórum de Mulheres de Pernambuco em luta por autonomia e liberdade para todas as mulheres!

A palavra liberdade significa ausência de submissão, ausência de dominação pelo outro, autonomia. Para o feminismo, liberdade é o fim das determinações do que deve ser uma mulher.

Por isto, a luta por liberdade é a luta fundamental do movimento feminista. Liberdade de ter um projeto de vida próprio, liberdade de escolher entre ter ou não ter filhos, casar ou não casar, liberdade para ter prazer e fazer sexo com quem quiser, seja homem ou mulher, ou para não fazer sexo. Liberdade de expressão, de opinião. Liberdade que se constrói a partir de condições objetivas, seja para participar politicamente, seja para viver com autonomia econômica. Liberdade enfim, que só se realiza numa vida livre de toda a violência, injustiça e opressão.

Se este ano temos uma mulher presidenta, primeiro tivemos a luta das feministas pelo direito das mulheres ao voto. Mas mesmo com uma mulher na presidência da República, a maioria de nós mulheres não têm condições objetivas de participar da política. Falta tempo! O tempo da vida das mulheres é tomado pela dupla jornada de trabalho – trabalho produtivo, dentro ou fora de casa e trabalho reprodutivo (doméstico). O fato é que a maior parte de nós mulheres vivemos condições extenuantes de trabalho. Além do tempo, falta também dinheiro para financiar nossa participação política. Nós mulheres somos a população pior remunerada na classe trabalhadora. E no mercado de trabalho somos o maior contingente da população em situação de informalidade.

Se temos hoje políticas para mulheres, essas são ainda insuficientes para o tamanho dos desafios e, muitas vezes, essas políticas se resumem a programas de 'capacitação', quando o que precisamos é do reconhecimento de nossa cidadania e de mais política pública. Políticas públicas que promovam a autonomia econômica das mulheres e enfrentem o compartilhamento dos trabalhos de cuidado com crianças e idosos/as ou com pessoas doentes. Políticas públicas que reduzam o peso da dupla jornada de trabalho. Precisamos de mais creches, mais e melhores serviços de saúde com funcionamento pleno, mais e melhores moradias, mais proteção social e inclusão previdenciária. Politicas que promovam reconhecimento e valorização profissional de todas as categorias de trabalhadoras ainda discriminadas: as trabalhadoras domésticas, as parteiras, as catadoras.

E precisamos de uma outra economia. O desenvolvimento da economia capitalista em nosso Estado e por todo o Brasil é visível, mas precisamos avançar no fortalecimento da economia solidária, como alternativa justa e sustentável para a autonomia econômica de nós, mulheres. As pescadoras, marisqueiras, catadoras, as agricultoras e camponesas, as quilombolas e ribeirinhas - todas estão com seus meios de trabalho e sustento ameaçados, seja pela poluição industrial, seja pela expansão da agricultura empresarial, seja pela expropriação de suas terras pela grilagem. É preciso o fim da exploração - da natureza e das pessoas.

Neste 8 de março, também denunciamos. Denunciamos o racismo, tão presente no cotidiano de nossas vidas, herança da colonização patriarcal. Denunciamos a permanência das milenares formas de dominação das mulheres em nome da “fé”.

Denunciamos a permanência da prática da violência contra nós mulheres. Temos a nossa sexualidade ainda marcada pela experiência da violência, ou pela convivência com o risco de sofrer violência. A violência ainda é usada pelos homens como um instrumento para punir ou tolher nossa liberdade. Violência que permanece viva como prática, entre companheiros, entre casais, entre conhecidos e desconhecidos. No campo, nas florestas e nas cidades.

Denunciamos a permanência da exploração de nosso corpos pela indústria do sexo e da pornografia, pela indústria da beleza e da medicina estética. Indústrias que movimentam milhões em todo o mundo e também em Pernambuco. Essas indústrias garantem o enriquecimento de uns poucos às custas da exploração de nossa imagem, impõem padrões de beleza opressores e inatingíveis, disseminam a imagem da mulher brasileira como “mulher sempre à disposição de realizar o desejo dos outros". Essa distorção da ideia de disponibilidade é que nos torna objetos. Nos tornam seres objetificados. E assim, na publicidade somos associadas a tudo o que pode ser vendido. O contrário de ser objeto é ser sujeito. Ser sujeito é o que o feminismo defende para todas as mulheres.

Neste 8 de março, também saudamos todas as mulheres. Saudamos indígenas e negras, que desde tempos imemoriais lutaram em favor de liberdade. Saudamos as mulheres de todos os movimentos sociais, do campo, das florestas e das cidades, que vivendo muitas vezes com a sobrecarga da dupla jornada e enfrentando discriminações, ainda assim lutam e fortalecem as lutas dos movimentos sociais por direitos. Saudamos, enfim, a todas nós mulheres feministas de luta! Lutamos para que todas as mulheres sejam livres!

Há mais de um século, as mulheres socialistas, americanas e europeias, instituíram o 8 de março como data que marca o reconhecimento da luta das mulheres por liberdade, contra a opressão e contra as diversas formas de exploração das mulheres. Desde então, em todo o mundo, mulheres feministas reúnem-se neste dia para homenagear aquelas que lutaram antes de nós e, ao mesmo tempo, para denunciar as formas de dominação patriarcal ainda vigentes. É assim que, mais uma vez, o Fórum de Mulheres de Pernambuco, uma articulação que reúne mais de 60 organizações, vem a publico afirmar que há muito ainda contra o que nos rebelar.

Mais infos sobre autismo

Recebi de uma amiga o link para a postagem de um blog com informações muito interessantes para quem trabalha com autistas e a inclusão dos mesmos.

O título é Como educar as crianças sobre autismo em uma prática pedagógica inclusiva e se remete a uma pesquisa intitulada Práticas Inclusivas para crianças no espectro autista, conduzida pela Universidade de Prince Edward Island em parceria com o Departamento de Educação Prince Edward Island, entre 2001-2005. Na pesquisa, professores e auxiliares de educação que trabalham com alunos com autismo foram entrevistados.

Além disso, a postagem também traz umas informações importantes para professores, crianças e pais sobre o que é autismo, o que é a prática educacional inclusiva e como elaborar um planejamento colaborativo.

Façam bom proveito!!

sábado, 12 de março de 2011

Indígenas digitais

Nosso Brasil é enorme e cada comunidade vai encontrando o um jeito próprio de compartilhar informações, ideias, cultura. Uns usam as redes sociais, blogs e sites, outros usam vídeos e imagens.

O bacana é reconhecer que cada um vai se virando como pode de maneira a se tornar visível no mundo globalizado, de maneira a compartilhar um pouco de si e ao mesmo tempo sensibilizar outras pessoas quanto à própria cultura, à forma de viver, quanto às questões territoriais, históricas e por aí vai...

O Indios Online, por exemplo, é um site criado por comunidades indígenas que se mobilizaram e continuam se posicionando em relação a diversos assuntos, um site no qual fica visível como a apropriação das tecnologias digitais auxilia na melhoria da qualidade de vida.

São comunidades se inserindo no processo de glocalização - o local que também é global!!!

O curta Indígenas Digitais, de 26 minutos, feito pelo pessoal da Índios Online, é uma amostra de todo esse processo!! Vale assistir!!!



Indigenas Digitais, o filme from indigenas digitais on Vimeo.

sexta-feira, 11 de março de 2011

O aprender a aprender na escola do futuro

De um tempo pra cá sempre que vejo a expressão "aprender a aprender" fico pensando se as pessoas sabem do que estão falando. Isto porque depois de ter trabalhado um tempo numa empresa privada que promovia, vendia, acompanhava e coordenava projetos tecnológicos para escolas (pedagógicos ou não daí é uma outra história), tendo como mote tão famosa expressão, a sensação de estar sendo enganada foi crescendo cada dia mais.

Não é muito difícil encontrar artigos, de natureza variada, criticando a abordagem do relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, coordenada por Jacques Delors, e publicado no Brasil com o título Educação: Um Tesouro a Descobrir.

O relatório decididamente explora a natural inconstância escolar e suas constantes crises (como real reflexo econômico e sócio-histórico), de forma a mobilizar os professores para que cada um trate do seu, responsabilizando-os pela sua própria "produção" e consequentemente levando os alunos a adotar a mesma postura de individualização e imediatismo.

O aprender a aprender reforça o indivíduo por ele mesmo, responsabilizando cada um por suas dificuldades e ainda impõe o aprendizado como uma necessidade imediata e recorrente... Estranho, pois só sobrevivemos porque aprendemos todos os dias...

Assim, aprender a aprender pode ser comparado a um aprender mais rápido mediante técnicas... Mas para quem isso é vantajoso? Poxa... porque temos que fazer tudo a "toque de caixa"? O ritmo individual deveria ser respeitado e tratado na coletividade respeitosamente. Se há alguém mais lento ou rápido, com um aprendizado linear ou não, incutir uma perspectiva como esta, não traz nada de agradável, mas sim uma obrigatoriedade na qual o desejo de saber, enquanto pulsão, é ignorado. Ou seja, não me interessa o que você quer, você tem que aprender para trabalhar e me dar lucros... Você deve ser eficiente e eficaz a todo tempo!

E aí, é claro, entra a mecanização no ensino, a transformação do aprendizado em técnicas, assim como o trabalho do professor, de maneira a garantir a continuidade do aprendizado mesmo fora da escola. Apostilas, OA's, ou o que quer que seja, para facilitar o aprendizado o mais rápido possível! Distanciamento entre professor e aluno é mais uma consequência....

Enfim, algo a se pensar mais um pouco...

Autonomia, flexibilidade e liberdade

Autonomia, de acordo com o Priberam, significa liberdade moral ou intelectual; independência administrativa. Liberdade que implica em rompimento dos paradigmas vigentes por meio de crítica árdua a algo imposto como nova cultura, apresentada de forma pasteurizada, de forma massificada. Independência na administração do próprio eu, do próprio sujeito em prol de um bem comum.

Autonomia que se diferencia da heteronomia expressa pela espera do padrão a ser seguido, do controle antes da tomada de decisão, da demanda externa para desenvolvimento interno não autêntico. Um desenvolvimento disposto em prol da bem aventurança, do bem comum; um desenvolvimento que se difere do pseudodesenvolvimento apresentando corriqueiramente como melhoria social, mas que verdadeiramente atende apenas 20% da população mundial, ou ainda, 5% da população brasileira. Um pseudodesenvolvimento que degrada e que desconsidera o conhecimento das populações ribeirinhas em prol de monoculturas para biodiesel e alimentação de animais.

Enfim, a cultura brasileira tem sua própria cara, é diversa, rica, receptiva. Porém, a recorrente flexibilidade, muitas vezes pretendida para se alcançar o desenvolvimento pode ser daninha. Flexível em prol de quem? De quais interesses? Aceitar a flexibilidade como eixo de uma autonomia pretendida sem questioná-la não traz a liberdade intelectual...

Assim, penso que em qualquer processo de ensino-aprendizagem, de troca, de compartilhamento, a liberdade intelectual, a moralidade pretendida devem ser dialogadas, construídas coletivamente, sem hierarquias ou muito menos anarquia...

Fico aqui com meus pensamentos em torno do significado dessa autonomia, dessa liberdade nem sempre compartilhada e construída a duras penas...

III Congresso Brasileiro de Educação

Inscrições abertas no endereço www.fc.unesp.br/cbe.

Local: UNESP, campus de Bauru.

Data: 04 e 07 de julho de 2011.

Tema gerador: Formação de professores: compromissos e desafios da Educação Pública.

Objetivo: debater, construir e divulgar o conhecimento sobre a formação inicial e continuada dos professores para a Educação Básica e Superior.

Público-alvo: professores e estudantes de pós-graduação e graduação, professores da Educação Básica e demais profissionais e pesquisadores na área da Educação.

Envio de trabalhos: até 23 de março de 2011.

Mais informações: www.fc.unesp.br/cbe ou e-mail iiicbe.unespbauru@gmail.com.

I Simpósio de Educação Superior Virtual

Data: 18, 19 e 20 de maio de 2011

Objetivo: discutir as novas tecnologias e metodologias aplicadas a educação superior virtual. O evento contará com representantes da Universidade Aberta do Brasil UAB/ SEED/ CAPES, do Instituto Anísio Teixeira - IAT - e representantes da ABED - Associação Brasileira de Educação à Distância.

Serão oferecidos minicursos sobre: “Criação e uso pedagógico de Blogs”; “O MSN como possibilidade pedagógica”; “As listas de discussão na construção do conhecimento”; “O uso pedagógico da Webquest”; “A escrita colaborativa no Google docs”; e “Produção de vídeos didáticos”. Entretanto, não encontrei no site local para inscrição ou onde será o evento... Enviei email e, assim que obtiver resposta, posto aqui.

Inscrições para apresentação de trabalhos: até 30 de março.
Programação do evento: http://www.uabuesb.com.br/wp-content/uploads/programacao-preliminar-simposio-virtual-atualizada1.pdf

Mais informações: http://www.uabuesb.com.br/contato

quinta-feira, 10 de março de 2011

Cidadãos x Corporações

Mais uma vez o The Story of Stuff Project  lançando vídeo!!

Desta vez o vídeo questiona a influência das grandes corporações nos processos democráticos e eleitorais nos EUA. Uma pena não ser um desmanche sobre a situação brasileira, mas como já sabemos, não é muito diferente por aqui.

Assim como o vídeo propõe aos estadunidenses maior participação da população nas decisões políticas, o apelo pode ser usado diretamente para nós também. Algo como não apenas reconhecer, mas participar, mobilizar e incentivar a participação em uma série de movimentos sociais, como o Ficha Limpa entre outros, que têm certa repercussão e que infelizmente carecem de mais pessoas engajadas - o que seria realmente necessário para uma revolução democrática (não me refiro aqui a revolução armada, mas com a real participação da população!).

Isto não significa que estou desconsiderando o movimentos sociais... Muito pelo contrário! Talvez o incomodo seja o marasmo em que nos encontramos (é, também estou nessa!). Se há projetos em prol da democracia, da liberdade de expressão, contra a corrupção e outras situações que perturbam o desenvolvimento saudável do país (saudável no sentido da garantia os direitos sociais - cultural, político, educacional, ambiental, de saúde etc.), por que não há mobilização o suficiente para fazermos a diferença?

Então, lembrei de um texto [1] que li ontem falando sobre os desafios a serem enfrentados na consolidação das redes sociais:

  • a influência das políticas neoliberais no processo de mobilização da sociedade (Ai ai...)
  • as relações com a administração pública (Como não poderia ser diferente... O bom e velho paternalismo), implicando na criação de grupos fechados, isolados, resistentes à aproximação de outros segmentos (Ilhas de ego?!)
  • e a dificuldade dos movimentos sociais aproveitarem o pleno potencial das ferramentas audiovisuais (Inclusão digital!!! Eba!).

Alguém poderia ponderar que os pontos são tipicamente culturais, numa tentativa de desmobilização ou ainda como justificativa para se manter na inércia. Entretanto, é exatamente enxergando pontos que podem ser potencialmente daninhos que devemos focar neles e trabalhar de modo a descortiná-los, modificá-los em prol de uma maior conscientização...

AH! O vídeo... Está em inglês, mas creio que em breve com legendas...





[1] Oliveira, Elizabeth; Irving , Marta. Redes virtuais: da discussão teórica às potencialidades contemporâneas para a consolidação de redes sociais. Textos de la CiberSociedad, 13, 2008. Temática Variada. Disponível em http://www.cibersociedad.net. Acesso em 09mar11

terça-feira, 8 de março de 2011

Mico, king kong, queimação: o que você posta na internet?

Para quem navega bastante, tem blog, está em redes sociais, de comunicação, de aprendizagem, vive no msn, vale o aviso: cuidado com o que você posta!

Parece que esse tipo de aviso não vale nada ou é coisa de mãe neurótica, mas, na verdade, entendendo um pouco do que acontece na web, pode ser verdadeiramente mais sinistro do que trailer de filme de terror...

Lembro-me bem que quando comecei a acessar redes de comunicação, mais especificamente o IRC, em 1995, dava um trabalhão conectar com o modem via telefone/ fax, acessar um provedor caríssimo, pagando uma conexão telefônica por minuto. Depois ainda tinha que abrir o programa que era lento, entrar numa sala de bate-papo que tivesse gente e que com o tempo poderia virar ponto de encontro. Naquela época (parece até que foi no século passado!), com os mais parcos recursos para se conectar com pessoas em qualquer lugar do mundo, enviar fotos já era um risco... Os pequenos hackers militantes além de brincarem de derrubar a conexão de qualquer um (o que era um saco tendo em vista a demora e o trabalho para conectar), enviavam arquivos de mal gosto ou espalhavam fotos de colegas com intuito de curtir com a cara dos outros. Isto é, em 1995 já era possível ser bastante perturbado com envio de material pela web...

Só que de lá pra cá houveram avanços... O VNC, por exemplo, instalado em um computador qualquer, poderia fazer um estrago. Bastava instalá-lo, abrir uma porta de conexão e criar uma senha para que uma outra pessoa, em outro computador, pudesse ter acesso ao seu computador. Era como se um fantasma estivesse usando o mouse na sua mesa. Na primeira vez que usei, tomei um susto: programas abrindo sozinho, letras digitando na tela, mouse se movimentando... Era até engraçado, mas arriscado. Pelo menos confiava em quem estava do outro lado e não tinha informação na máquina... Eram apenas testes...

Mas parece que para alguém detonar outra pessoa com o uso de arquivos pessoais era mais complicado, menos acessível; daria um trabalhinho mas a vítima nem saberia o que estava acontecendo, que arquivos estariam sendo copiados...

Entretanto, hoje em dia, não é mais necessário esse esforço todo (grande esforço, hein?!). Agora temos as redes sociais e de comunicação! É isso mesmo! As redes estão à solta! As pessoas simplesmente perderam noção do que podem ou não podem colocar na web. Quero dizer, poder colocar podem, e de tudo o que quiserem, cada um faz o que quer e viva a liberdade de expressão! O problema é lidar com o que foi postado.

Não há mais necessidade de programas ou hackers para futricar a vida ou a imagem de alguém, basta entrar nas redes sociais, na web em geral. Tem gente que não tem noção do que expõe e as consequências em geral não são controláveis... Basta pensar em como se desculpar com todos os usuários que assistiram um vídeo seu? Ou como saber quem viu aquela sua foto de calcinha? Fala sério... Muitíssimo inconveniente...

Então, compartilho o link de um vídeo sobre o assunto... Acho que vale a pena assistir para se sensibilizar..
http://noticias.r7.com/videos/veja-algumas-dicas-para-evitar-armadilhas-e-nao-pagar-mico-na-internet/idmedia/dae56afdc37b1b6404f8db0f5eb22b6d.html

segunda-feira, 7 de março de 2011

Claudius Ceccon

Para quem não conhece, vale a pena. Claudius Ceccon tem um histórico muito bacana no tocante a charges em relação a política, meio ambiente e educação...

Já tinha postado essas imagens dele em um outro blog do qual participo, mas achei que depois da postagem sobre o livro "A vida na escola e a escola da vida" valia colocar mais umas imagens dele por aqui!

Divirtam-se... Criticando, claro!


 Atentado ao meio ambiente


- Procurar conteúdos que fazem sentido na vida do aluno.
- Refletir sobre a programação, sobre prioridades, sobre o que faz e por que faz.
- Aprender a ouvir, a melhorar o modo de interagir, a perguntar e considerar respostas.
- Procurar criar na escola o tempo necessário para discutir com outros professores a sua prática.

We.Forest

Para quem não conhece, o WeForest é uma ONG cuja proposta é o reflorestamento das florestas tropicais destruídas nos últimos 50 anos, ou seja, 20 milhões km2.

De acordo com o site, o reflorestamento possibilitaria:
- aumento da umidade do ar e das chuvas;
- diminuição da temperatura, consequencia direta do aumento da umidade do ar;
- manutenção da biodiversidade local;
- implantação de agroflorestas por meio de permacultura (agricultura auto-sustentável);
- aumento da quantidade de nuvens.

Este último item tinha me deixado momentaneamente encucada, mas então percebi que com mais nuvens, há mais sombra, aumento da reflexão dos raios solares, menor incidência do sol, menor temperatura - tudo fazendo parte de um ciclo que tem sido rompido drasticamente nos últimos anos.

Ou seja, se você mora em casa, plante uma árvore. Dê preferência às frutíferas que te darão alimento, ajudarão a aumentar a quantidade de nuvens e a biodiversidade local será favorecida - nada como beija-flores e joões de barro no seu jardim.

sexta-feira, 4 de março de 2011

II Congresso Nacional e IX Encontro Regional de Educação Matemática

II CNEM - Congresso Nacional de Educação Matemática
IX EREM - Encontro Regional de Educação Matemática

Realização: DeFEM - Departamento de Física, Estatística e Matemática/UNIJUÍ - Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí/RS

Data: 07 a 10 de Junho de 2011 - Salão de Atos - Campus Ijuí

Temática: A “arte da invenção” do professor e do aluno de matemática.

Objetivos:
  • Problematizar o processo de formação/invenção do professor e do aluno de matemática (sujeitos que se constituem nas e a partir das práticas de poder-saber).
  • Questionar práticas que produzem os currículos de matemática, as ações em sala de aula, a distribuição dos tempos e dos espaços e os efeitos produzidos nos modos de ser, de conhecer e de constituição dos sujeitos. 
  • Analisar técnicas de produção do professor e do aluno de matemática.
  • Intervir no processo de formação/invenção do professor e do aluno de matemática.

Submissão de trabalhos: Para o alcance dos objetivos os eventos contam com as seguintes formas de apresentação de trabalhos:
  • Comunicação Científica (texto completo)
  • Relatos de Experiências (texto completo)
  • Pôster (resumo)
  • Exposição de material didático (resumo expandido)

INSCRIÇÕES PRORROGADAS ATÉ DIA 13/03

Os trabalhos farão parte dos Anais do Evento.

As normas para inscrição dos trabalhos estão disponíveis no site dos eventos: http://www.unijui.edu.br/cnem

Biopirataria

Para quem não conhece, vale a pena!

O livro "Biopirataria - A pilhagem da natureza e do conhecimento" da Vandana Shiva é muito bom! É um passeio por toda a questão do respeito à vida.

São abordados temas como organismos geneticamente modificados (OGM) e as consequências desastrosas de sua utilização em todo o mundo; a usurpação da biodiversidade dos países de terceiro mundo (inclusive nós); a exploração do conhecimento local e milenar em prol de uma economia pseudo-civilizatória favorecedora de uma tecnologia de degradação; o direito de propriedade intelectual (DPI); interesses econômicos associados às políticas dos Estados; e, principalmente, o resgate à biodiversidade em contrapartida à proliferação da monocultura pela globalização.

Enfim, para dar uma checada na beleza do material, clique aqui para ler o prefácio do livro e o livro na íntegra aqui.

Seminário: A participação da criança na sociedade civil

terça-feira, 1 de março de 2011

3º edição do prêmio Políticas Públicas e Equidade

O Centro de Pesquisa em Administração Pública e Governo - CEAPG da FGV-SP está promovendo a terceira edição do prêmio Políticas Públicas e Equidade: avanços práticos, um concurso de monografias para mestrandas (os) e doutorandas (os) ou recém mestres e doutores, com o objetivo de premiar ensaios que identifiquem, avaliem e discutam experiências de ação pública que contribuam efetivamente para a redução das desigualdades econômicas, sociais, políticas, de gênero e de raça/etnia.

Mais informações constam no link http://www.fgv.br/ceapg