Arquivos de Sala de Aula: Plano cartesiano e batalha naval

Noutro dia coloquei aqui uma batalha naval circular para ser usada com os alunos, com o intuito deles exercitarem ângulos. Então fiquei pensando, porque não colocar também a batalha naval comum que é uma atividade que tem tudo a ver com plano cartesiano?

É bom deixar que eles entendam a necessidade de padrão quanto à ordem dos números no par ordenado (abscissa e ordenada, x e y, horizontal e vertical) deixando-os jogarem pelo duas vezes, em duplas diferentes, sem orientações quando à ordem dos números. Depois de um tempo, questione sobre como foi o jogo e como foi trocar de dupla. Então, sugira a padronização e explique que isto serve para que todos no mundo possam entender o que quer dizer um par ordenado e o que cada número simboliza.

Daqui, dá pra contar histórias legais de contribuições de todos os povos do mundo na unificação da linguagem matemática, como a conhecemos hoje - indianos, egípcios, babilônicos, etc. - mas daí é uma outra postagem...

(a partir daqui atualizado em 5/6/2014)
Na barra lateral ao lado, abri uma aba com uma pasta "Material de matemática" com várias atividades, textos, imagens, jogos etc. para download no 4Shared! O dessa postagem está com o nome batalha naval - no formato Excel - na subpasta Imagens.
Faça bom proveito!!!

Existe outro blog!! :)

Durante alguns anos trabalhei com robótica educacional em uma escola particular. Como não sou formada na área, apesar de ser Licenciada em Matemática, estudei bastante sobre o assunto e desenvolvi atividades usando o Lego como meio para as aulas, além de outros materiais.

Muita coisa legal pode ser aproveitada para quem trabalha com Matemática, Ciências ou outra disciplina, já que o foco das aulas é desenvolver o espírito investigativo e a criatividade!

Enfim, se quiser conhecer um pouco desse universo e aproveitar ideias para as suas aulas, visite o outro blog! Você será muito bem vindo e bem vinda!

O blog é o Educação Tecnológica - Sigma!!!

Da servidão moderna

A servidão moderna é uma escravidão voluntária, aceita por essa multidão de escravos que se arrastam pela face da terra. Eles mesmos compram as mercadorias que lhes escravizam cada vez mais. Eles mesmos correm atrás de um trabalho cada vez mais alienante, que lhes é dado generosamente se estão suficientemente domados. Eles mesmos escolhem os amos a quem deverão servir.

Para que essa tragédia absurda possa ter sucedido, foi preciso tirar desta classe, a capacidade de se conscientizar sobre a exploração e a alienação da qual são vítimas. Eis então a estranha modernidade da época atual. Ao contrário dos escravos da Antiguidade, aos servos da Idade Média e aos operários das primeiras revoluções industriais, estamos hoje frente a uma classe totalmente escrava, que no entanto não se dá conta disso ou melhor ainda, que não quer enxergar. Eles não conhecem a rebelião, que deveria ser a única reação legítima dos explorados. Aceitam sem discutir a vida lamentável que foi planificada para eles. A renúncia e a resignação são a fonte de sua desgraça.

Eis então o pesadelo dos escravos modernos que só aspiram a deixar-se levar pela dança macabra do sistema de alienação.

A opressão se moderniza estendendo-se por todas as partes, as formas de mistificação que permitem ocultar nossa condição de escravos. Mostrar a realidade tal qual é na verdade e não tal como mostra o poder constitui a mais autentica subversão.

Somente a verdade é revolucionária.

Arquivos de Sala de Aula

quarta-feira, 24 de março de 2010

Plano cartesiano e batalha naval

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