Uso bastante um recurso do Word do menu Referências que gerencia referências bibliográficas. É uma mão na roda porque à medida que vou precisando usar referências em artigos a maioria está cadastrada e só insiro no arquivo.
Como funciona?
No menu Referências tem a opção Gerenciar Fonte Bibliográficas. Quando se clica nesta opção, aparece uma janela com duas listas: lista mestra e lista atual. A primeira é armazena e mostra as referências bibliográficas no computador (nunca procurei onde) e a segunda armazena e mostra as referências que estão no seu arquivo.
Para começar a usar o recurso, clique em Nova... escolha o tipo de referência a ser cadastrada (livro, capítulo de livro, artigo, site etc.) e preencha o formulário. Depois de digitar as informações nos campos necessários, clique em OK e pronto. Sua primeira referência está cadastrada na lista mestra e, como foi aberta no arquivo atual, está também na lista atual! Daí, à medida que vai precisando de outras referências, é só ir inserindo e montando o seu banco de referências na lista mestra!
AH! Normalmente não aparecem alguns campos, mas caso queira, por exemplo, inserir número da edição ou o nome/s do/s tradutor/es, tem que clicar na opção Mostrar Todos os Campos de Bibliografia.
Agora, e talvez o mais importante, esse recurso vale muito a pena se a opção Inserir Citação. for usada. Por que? Se cada citação for feita usando somente o recurso Inserir Citação das referências cadastradas, ao final da elaboração do texto tudo o que você usou para fazer as citações estará marcado na lista atual. Ou seja, quando você terminar de digitar seu artigo, não tem que conferir que referência foi citada no texto ou não - as referências citadas estarão todas marcadas na lista atual.
Como as referências usadas estarão marcadas, basta excluir da lista atual tudo o que não estiver marcado e depois clicar em Bibliografia e clicar em Inserir Bibliografia. Assim, você garante que nas referências bibliográficas dos artigo, TCC, monografia, dissertação, tese ou sei lá o que for, só entraram as referênica que foram citadas no texto. Lindo, né?
Enfim, a postagem é para ajudar quem não sabe sobre o recurso ou como usá-lo e também para compartilhar o arquivo que tenho usado para formatação das referências com as regras da ABNT (esse tipo de formatação, o Word chama de Estilo.
O link para baixar o estilo com o nome do autor completo...
http://www.4shared.com/file/eOngOk1S/ABNT_Author-nome_abreviado.html
O link para baixar o estilo com o nome do autor todo abreviado.
http://www.4shared.com/file/v68-BwJP/ABNT_Author-nome_completo.html
O arquivo do estilo tem que ser colocado dentro de um diretório específico do Windows. Como uso o Windows XP (e usarei enquanto conseguir), os arquivos devem ser salvos dentro do diretório:
C:\Arquivos de programas\Microsoft Office\Office12\Bibliography\Style
Nos outros Windows não tenho ideia de onde fica, mas deve ser algo parecido com esse, pois é a ideia de salvar o arquivo como um estilo de formatação de referências dentro do Office, pois vale também para os outros programas do pacote.
Se quiser ter os dois estilos disponíveis, vale também. É só alterar o Estilo, no menu Referências quando for usar com ou sem nome completo.
Sim! Como não fui em quem escreveu o programa (não dou conta disso, mas quem sabe um dia), aí vai o link para quem quiser baixar o original.
http://bibword.codeplex.com/Release/ProjectReleases.aspx?ReleaseId=27212
O arquivo para download é o primeiro: ABNT NBR 6023:2002
AH! Tem só um porém. Até hoje não consegui resolver a parte em destaque do nome do arquivo - por padrão veio negrito e prefiro itálico. Mas se for só por isso, no final, quando faço a revisão final, vou lá e coloco o itálico, afinal, o grosso foi feito. ;)
sábado, 16 de novembro de 2013
EAD - o que pensar sobre?
No ano passado, a aluna de uma amiga minha encontrou em contato por e-mail com algumas perguntas sobre EAD. Era para o TCC dela sobre o tema, em um curso de Licenciatura em Computação.
Por acaso, salvei a resposta que enviei. Talvez não por acaso, mas algo para se pensar novamente em outros tempo, com outras experiências e vivências.
De qualquer maneira, ontem, ao formatar minha máquina (tentativa de arrumá-la para não ter que comprar outra), encontrei o arquivo. Como achei que as respostas continuam traduzindo várias de minhas ideias sobre EAD, e outras que ficaram um tanto incompletas, aí vai o que enviei para a aluna - quem sabe alguém compartilha de algumas ou diverge de outras - mas já pensando em reescrever e aprofundar ideias.
Qual a maior dificuldade encontrada pela EAD?
A inclusão digital! Definitivamente há uma quantidade enorme de pessoas que não sabe usar comandos básicos em um computador e que, hoje, não se limitam mais a digitar um texto ou abrir um navegador de internet. Exemplo? Saber desbloquear pop-up ou autorizar um certificado digital, saber a diferença entre programas de edição de texto, e por aí vai... Apenas fazer uma acesso não é suficiente e, o pior, é que grande parte da população nem chega aí... Depois dessa dificuldade superada, ainda há as questões associadas à disciplina necessária para o estudo individualizado (autodisciplina/ auto-organização) – e isso depende orientações específicas.
Quais as vantagens que a EAD trás a sociedade?
- Pode alcançar uma grande quantidade de pessoas, pois hoje em dia há lan houses e locais com computadores e acesso gratuito à internet (programa Telecentros.BR, por exemplo) em vários locais no Brasil;
- Traz a possibilidade de melhoria de qualificação (que no Brasil é associada à certificação) a mais pessoas;
- Possibilita mais trocas culturais e de informação (algo necessário para um país do tamanho do Brasil) ao mesmo tempo em que desmistifica a ciência produzida na academia como única fonte de conhecimento (isso num curso em que há reais trocas).
Quais as desvantagens que a EAD trás a sociedade?
Como a EAD depende de tecnologia de última geração, o aluno que não se adéqua à EAD pode cair no perfil de um excluído social (aqui exclusão social vem da exclusão econômica e tecnológica, basta lembrar que computadores pessoais, notebooks, tablets ou acesso fácil à internet não fazem parte de grande parte da população). Isto não significa que quem não utiliza a EAD é excluído digital, porém, como considero a EAD como um meio premente de inclusão digital, aqueles que não lidam bem com a autodisciplina, administração do tempo ou não têm um bom acesso a internet banda larga estão excluídos. Além disso, percebo que a tendência tem sido o uso de tutoriais e ferramentas que nem sempre estimulam trocas, algo fundamental para o aprendizado e para garantir a motivação (há pesquisas que mostram que onde há discussões/conversas sobre um tema, a absorção do conteúdo pode chegar a 80%, muito mais que leituras, ouvir palestras, entre outros).
Como o profissional licenciado em computação pode vir a contribuir com a EAD?
Acho que sua presença na área da produção e oferta de um curso traz uma visão mais ampla e ao mesmo tempo específica das possibilidades de uso das ferramentas, facilitando o diálogo entre o objetivo, o conteúdo do curso, público alvo e ferramenta utilizada/ disponibilizada. Um profissional desse tipo também pode trazer/ propor soluções não alcançadas por quem não tem uma visão sistemática da tecnologia.
Quais são os desafios futuros para a EAD?
Inicialmente, pensei que poderíamos precisar repensar formatos de cursos e uso de ferramentas de interação. Entretanto, sem deixar o tema de lado, é fácil esbarrar na especificidade dos extremos do público-alvo: os não incluídos digitais e os praticamente autoditadas. Isso sim é um desafio! Ofertar cursos para ambos os públicos sem ser desafiador ou enfadonho ao ponto de desestimulá-los e, consequentemente, gerar evasão. Além disso, novamente, há o essencial trabalho da tutoria, que a cada dia mais trata do estabelecimento do vínculo entre pessoas... Somos natural e socialmente dependentes.
Por acaso, salvei a resposta que enviei. Talvez não por acaso, mas algo para se pensar novamente em outros tempo, com outras experiências e vivências.
De qualquer maneira, ontem, ao formatar minha máquina (tentativa de arrumá-la para não ter que comprar outra), encontrei o arquivo. Como achei que as respostas continuam traduzindo várias de minhas ideias sobre EAD, e outras que ficaram um tanto incompletas, aí vai o que enviei para a aluna - quem sabe alguém compartilha de algumas ou diverge de outras - mas já pensando em reescrever e aprofundar ideias.
Qual a maior dificuldade encontrada pela EAD?
A inclusão digital! Definitivamente há uma quantidade enorme de pessoas que não sabe usar comandos básicos em um computador e que, hoje, não se limitam mais a digitar um texto ou abrir um navegador de internet. Exemplo? Saber desbloquear pop-up ou autorizar um certificado digital, saber a diferença entre programas de edição de texto, e por aí vai... Apenas fazer uma acesso não é suficiente e, o pior, é que grande parte da população nem chega aí... Depois dessa dificuldade superada, ainda há as questões associadas à disciplina necessária para o estudo individualizado (autodisciplina/ auto-organização) – e isso depende orientações específicas.
Quais as vantagens que a EAD trás a sociedade?
- Pode alcançar uma grande quantidade de pessoas, pois hoje em dia há lan houses e locais com computadores e acesso gratuito à internet (programa Telecentros.BR, por exemplo) em vários locais no Brasil;
- Traz a possibilidade de melhoria de qualificação (que no Brasil é associada à certificação) a mais pessoas;
- Possibilita mais trocas culturais e de informação (algo necessário para um país do tamanho do Brasil) ao mesmo tempo em que desmistifica a ciência produzida na academia como única fonte de conhecimento (isso num curso em que há reais trocas).
Quais as desvantagens que a EAD trás a sociedade?
Como a EAD depende de tecnologia de última geração, o aluno que não se adéqua à EAD pode cair no perfil de um excluído social (aqui exclusão social vem da exclusão econômica e tecnológica, basta lembrar que computadores pessoais, notebooks, tablets ou acesso fácil à internet não fazem parte de grande parte da população). Isto não significa que quem não utiliza a EAD é excluído digital, porém, como considero a EAD como um meio premente de inclusão digital, aqueles que não lidam bem com a autodisciplina, administração do tempo ou não têm um bom acesso a internet banda larga estão excluídos. Além disso, percebo que a tendência tem sido o uso de tutoriais e ferramentas que nem sempre estimulam trocas, algo fundamental para o aprendizado e para garantir a motivação (há pesquisas que mostram que onde há discussões/conversas sobre um tema, a absorção do conteúdo pode chegar a 80%, muito mais que leituras, ouvir palestras, entre outros).
Como o profissional licenciado em computação pode vir a contribuir com a EAD?
Acho que sua presença na área da produção e oferta de um curso traz uma visão mais ampla e ao mesmo tempo específica das possibilidades de uso das ferramentas, facilitando o diálogo entre o objetivo, o conteúdo do curso, público alvo e ferramenta utilizada/ disponibilizada. Um profissional desse tipo também pode trazer/ propor soluções não alcançadas por quem não tem uma visão sistemática da tecnologia.
Quais são os desafios futuros para a EAD?
Inicialmente, pensei que poderíamos precisar repensar formatos de cursos e uso de ferramentas de interação. Entretanto, sem deixar o tema de lado, é fácil esbarrar na especificidade dos extremos do público-alvo: os não incluídos digitais e os praticamente autoditadas. Isso sim é um desafio! Ofertar cursos para ambos os públicos sem ser desafiador ou enfadonho ao ponto de desestimulá-los e, consequentemente, gerar evasão. Além disso, novamente, há o essencial trabalho da tutoria, que a cada dia mais trata do estabelecimento do vínculo entre pessoas... Somos natural e socialmente dependentes.
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Parabéns pelo dia dos professores????
Esse negócio de Facebook é um tristeza... Acabo gastando um tempo razoável olhando postagens ao invés de ir direto ao ponto. Às vezes, contudo, ir olhando as atualizações do povo trazem algumas ideias, uma das quais compartilho aqui...
Fiquei vendo um monte de homenagens ao dia professor(a) com fotos, comentários, mensagens, músicas e outras coisas mais, e depois de ter curtido algumas e visto que a maioria é postada por quem é professor ou convive com um, como professora, fiquei bastante incomodada...
Na verdade, sempre fui apaixonada e continuo sendo pelo processo de ensinar e aprender, pela convivência com meus ex-alunos e ex-alunas, amo o espaço escolar por tudo o que ele pode propiciar, pela convivência social e o que ele representa na formação do ser. É... Para quem nunca pensou sobre isso, a escola é o primeiro espaço de convivência social da criança além da família - olha só a responsabilidade!
Contudo e considerando a atual situação da educação brasileira (e aqui não me interessa mesmo a atual situação nos outros países!), principalmente depois que passei a lecionar no ensino superior e reconheci algumas mazelas que conhecia apenas teoricamente, dispenso os parabéns, as homenagens todas!!!! Gostaria de ser homenageada de outras formas...
- Ter meu trabalho reconhecido, valorizado e devidamente bem pago,
- Poder trabalhar propostas pedagógicas coletivamente,
- Saber que posso contar com uma GESTÃO (direção, coordenação e orientação) que funcione,
- Saber que existe uma proposta político-pedagógica desenvolvida e não algo copiado e engavetado,
- Poder fazer formação continuada em serviço ou não,
- Poder trabalhar com EAD tendo a certeza de NÃO estar sendo explorada,
- E, no caso dos meus/ minhas colegas que trabalham em escolas públicas, saber que não faltará lanche para as crianças, ônibus para levá-las para a escola, material para manutenção da infraestrutura e das atividades pedagógicas, servidores (inclusive professores), salas de aula adequadas etc...
Ou seja, ainda que fiquemos massageando nossos egos, o que eu realmente não quero, e não precisamos, é de parabéns... Afinal, este é o meu TRABALHO, faço porque EU escolhi a profissão! Optei pela licenciatura em matemática com 19 anos e poderia ter feito outro curso superior ao longo dos últimos 20 anos. Mantenho-me em sala de aula, mesmo tendo trabalhado com outras coisas e em outros lugares. Nada me dá mais alegria do que ver os pequenos crescerem e tornarem-se aos poucos mais maduros. Apesar do trabalho extra em casa, divirto-me com o que faço, dou risadas com algumas coisas, passo mal de tristeza ou de raiva com outras. Sempre que perco a linha com uma das crianças, sinto-me culpada ao extremo e tento de alguma forma consertar o erro. Parece que dá certo, não sei, mas tento.
O que quero, e precisamos, é não ter que enfrentar os impasses, os pontuados e outros tantos que não cabem aqui, que impulsionam o pedagógico para outras questões que há muito não lhe cabem (ou pelo menos deviam caber). E parabenizar o professor por dar conta disso não é bonito - desde quando damos parabéns para alguém ficar fazendo algo que não lhe cabe, para o qual não foi preparado e que não é sua função? Que hipocrisia!
Enfim, honestamente, não sei se hoje é dia de parabéns por alguma coisa...
Fiquei vendo um monte de homenagens ao dia professor(a) com fotos, comentários, mensagens, músicas e outras coisas mais, e depois de ter curtido algumas e visto que a maioria é postada por quem é professor ou convive com um, como professora, fiquei bastante incomodada...
Na verdade, sempre fui apaixonada e continuo sendo pelo processo de ensinar e aprender, pela convivência com meus ex-alunos e ex-alunas, amo o espaço escolar por tudo o que ele pode propiciar, pela convivência social e o que ele representa na formação do ser. É... Para quem nunca pensou sobre isso, a escola é o primeiro espaço de convivência social da criança além da família - olha só a responsabilidade!
Contudo e considerando a atual situação da educação brasileira (e aqui não me interessa mesmo a atual situação nos outros países!), principalmente depois que passei a lecionar no ensino superior e reconheci algumas mazelas que conhecia apenas teoricamente, dispenso os parabéns, as homenagens todas!!!! Gostaria de ser homenageada de outras formas...
- Ter meu trabalho reconhecido, valorizado e devidamente bem pago,
- Poder trabalhar propostas pedagógicas coletivamente,
- Saber que posso contar com uma GESTÃO (direção, coordenação e orientação) que funcione,
- Saber que existe uma proposta político-pedagógica desenvolvida e não algo copiado e engavetado,
- Poder fazer formação continuada em serviço ou não,
- Poder trabalhar com EAD tendo a certeza de NÃO estar sendo explorada,
- E, no caso dos meus/ minhas colegas que trabalham em escolas públicas, saber que não faltará lanche para as crianças, ônibus para levá-las para a escola, material para manutenção da infraestrutura e das atividades pedagógicas, servidores (inclusive professores), salas de aula adequadas etc...
Ou seja, ainda que fiquemos massageando nossos egos, o que eu realmente não quero, e não precisamos, é de parabéns... Afinal, este é o meu TRABALHO, faço porque EU escolhi a profissão! Optei pela licenciatura em matemática com 19 anos e poderia ter feito outro curso superior ao longo dos últimos 20 anos. Mantenho-me em sala de aula, mesmo tendo trabalhado com outras coisas e em outros lugares. Nada me dá mais alegria do que ver os pequenos crescerem e tornarem-se aos poucos mais maduros. Apesar do trabalho extra em casa, divirto-me com o que faço, dou risadas com algumas coisas, passo mal de tristeza ou de raiva com outras. Sempre que perco a linha com uma das crianças, sinto-me culpada ao extremo e tento de alguma forma consertar o erro. Parece que dá certo, não sei, mas tento.
O que quero, e precisamos, é não ter que enfrentar os impasses, os pontuados e outros tantos que não cabem aqui, que impulsionam o pedagógico para outras questões que há muito não lhe cabem (ou pelo menos deviam caber). E parabenizar o professor por dar conta disso não é bonito - desde quando damos parabéns para alguém ficar fazendo algo que não lhe cabe, para o qual não foi preparado e que não é sua função? Que hipocrisia!
Enfim, honestamente, não sei se hoje é dia de parabéns por alguma coisa...
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Composteira na escola
De uns anos para cá, fiquei com uma vontade enorme de fazer composteira na escola... No entanto, lecionando robótica educacional para crianças de 1º a 9º ano, não encontrava oportunidade/ tempo em sala para fazer. Acontece que no sexto ano estamos tratando do tema reciclagem, ou seja, tudo o que eu queria!
Como o tema traz ideias sobre porque é necessária a reciclagem, o funcionamento da indústria, como cada um pode fazer sua parte, como devemos separar o lixo, o que é possível reciclar e por aí vai, tornou inescapável montarmos uma composteira.
Abrindo mão de uma das minhas vasilhas já furadas (cheia de resto de terra mesmo), levei jornal, frutas, faca, minha colher de pau para misturar a composteira, folhas secas e terra.
A participação das crianças foi bem legal! Várias meteram a mão na massa!
Começamos abrindo vários jornais no chão, para depois colocarmos a vasilha no meio.
Na sequencia tivemos a sessão comer frutas!! Maçãs, banana e nectarinas (era o que tinha em casa maduro) e ainda rolou participação de uma das alunas que levou sobras de maçã, laranja, verduras e casca de batata (se não me engano) e um dos alunos que levou tangerina para comermos e usarmos a casca na composteira. Lembro que na aula anterior, que é quinzenal, havia pedido para que a turma trouxesse frutas e sobras de verduras para usarmos na composteira. ;)
Quem estava em volta da roda comeu maçã, nectarina e banana animadamente. Maças descascadas, assim como as nectarinas; casca da banana picada, assim como a da tangerina. Fiquei me perguntando se a moçadinha tem o hábito de comer frutas, pois várias delas não sabiam o que era uma nectarina... Enfim... Reservamos as cascas.
Com mão na obra, na massa, ou melhor, na terra, fizemos o fundo da composteira. Só um pouco, porque não tínhamos tanta sobra de alimento assim. Depois, colocamos um tanto de folhas secas. Por cima das folhas, as sobras dos alimentos. Para finalizar mais um tanto de terra para cobrir as sobras.
Composteira fechada com a recomendação de revirar o material a cada 3 dias ou coisa do tipo, recolhemos o jornal e colocamos na caixa de reciclagem de papel - afinal, nem molhou, usamos a tampa da composteira para juntarmos as sobras dos alimentos.
Composteira encostada em uma das paredes da sala, um tanto de jornal dobrado embaixo para garantir que, caso escorra chorume, tenha algo para segurar o liquido e não esparramar pelo chão.
Para a parede um papel com os dizeres: Composteira! Favor não mexer! 7/8/13
Como isso tem vários dias, para garantir a decomposição aeróbica, mexi algumas vezes na composteira. Mas de antemão vou falando... Acho que ficou muito seca - o clima em Brasília nesta época do ano não está ajudando - teremos que molhar um pouco... Mas isso vai esperar quarta-feira, que é quando a turma terá aula novamente. A única coisa à qual me propus fazer quando a turma não estivesse em sala seria mexer. Fora isso, tomaríamos as decisões juntos. ;)
O melhor de tudo? Os comentários das crianças... Umas contando que as avós e mães já fizeram em casa, outras querendo saber se vai ficar com cheiro ruim, outras tentando entender como os alimentos vão se transformar em adubo... Lindo isso!!! :)
Como o tema traz ideias sobre porque é necessária a reciclagem, o funcionamento da indústria, como cada um pode fazer sua parte, como devemos separar o lixo, o que é possível reciclar e por aí vai, tornou inescapável montarmos uma composteira.
Abrindo mão de uma das minhas vasilhas já furadas (cheia de resto de terra mesmo), levei jornal, frutas, faca, minha colher de pau para misturar a composteira, folhas secas e terra.
A participação das crianças foi bem legal! Várias meteram a mão na massa!
Na sequencia tivemos a sessão comer frutas!! Maçãs, banana e nectarinas (era o que tinha em casa maduro) e ainda rolou participação de uma das alunas que levou sobras de maçã, laranja, verduras e casca de batata (se não me engano) e um dos alunos que levou tangerina para comermos e usarmos a casca na composteira. Lembro que na aula anterior, que é quinzenal, havia pedido para que a turma trouxesse frutas e sobras de verduras para usarmos na composteira. ;)
Quem estava em volta da roda comeu maçã, nectarina e banana animadamente. Maças descascadas, assim como as nectarinas; casca da banana picada, assim como a da tangerina. Fiquei me perguntando se a moçadinha tem o hábito de comer frutas, pois várias delas não sabiam o que era uma nectarina... Enfim... Reservamos as cascas.
Com mão na obra, na massa, ou melhor, na terra, fizemos o fundo da composteira. Só um pouco, porque não tínhamos tanta sobra de alimento assim. Depois, colocamos um tanto de folhas secas. Por cima das folhas, as sobras dos alimentos. Para finalizar mais um tanto de terra para cobrir as sobras.
Composteira fechada com a recomendação de revirar o material a cada 3 dias ou coisa do tipo, recolhemos o jornal e colocamos na caixa de reciclagem de papel - afinal, nem molhou, usamos a tampa da composteira para juntarmos as sobras dos alimentos.
Composteira encostada em uma das paredes da sala, um tanto de jornal dobrado embaixo para garantir que, caso escorra chorume, tenha algo para segurar o liquido e não esparramar pelo chão.
Para a parede um papel com os dizeres: Composteira! Favor não mexer! 7/8/13
Como isso tem vários dias, para garantir a decomposição aeróbica, mexi algumas vezes na composteira. Mas de antemão vou falando... Acho que ficou muito seca - o clima em Brasília nesta época do ano não está ajudando - teremos que molhar um pouco... Mas isso vai esperar quarta-feira, que é quando a turma terá aula novamente. A única coisa à qual me propus fazer quando a turma não estivesse em sala seria mexer. Fora isso, tomaríamos as decisões juntos. ;)
O melhor de tudo? Os comentários das crianças... Umas contando que as avós e mães já fizeram em casa, outras querendo saber se vai ficar com cheiro ruim, outras tentando entender como os alimentos vão se transformar em adubo... Lindo isso!!! :)
sexta-feira, 15 de março de 2013
130 anos da morte de Marx...
O legado de Marx é inegável. Não há quem, em algum momento, participando política ou economicamente de discussões que vão além de reclamações a respeito de corrupção ou impostos não tenha ouvido falar de Marx. Por ser muitas vezes associado vulgarmente a "bandidagem" ou a uma proposta de cunho "socialista" onde o estado é dominante (algo que não passou por nenhum de seus escritos), parece que ainda há muito a se conhecer a respeito das propostas filosóficas e revolucionárias (sim, só com revolução!) de Marx.
Ontem, 14 de março, completaram 130 anos de sua morte e ainda hoje há maus entendidos (muitos, por sinal) a respeito de sua ideologia. É, ideologia sim...
Curiosamente, fala-se que com a simbólica queda do muro de Berlim a ideologia marxista teve direito ao seu último suspiro. Ledo engano. Nunca houve tanta necessidade em se resgatar seus ideias, principalmente reconhecendo a precariedade da relação do homem com o consumo (decorrente do estranhamento de si como consequência do estranhamento de seu trabalho), do homem consigo mesmo e com os outros homens (pela falta de reconhecimento de si mesmo, consequentemente da humanidade nos outros homens e pela falta do sentido de coletividade) e do homem com meio à sua volta (e ainda há quem diga que Marx escreveu que devemos nos apropriar pejorativamente da natureza).
Mais do que desvirtuar seus ideais, é preciso aprofundamento e compreensão em relação à época em que Marx viveu (de fato foi um visionário) e em relação à sua ideologia - algo possível apenas com a imersão em seus escritos que demandam um trabalho analítico de resgate e releitura.
Links com notícias sobre o dia...
José Reinaldo: Marx morreu há 130 anos, viva Marx!
Ao homenagear esta figura ímpar do pensamento progressista, é imperioso refletir sobre o porquê de sua obra ter alcançado tanta magnitude e permanência.
Pedro Oliveira: Karl Marx, 130 anos; "Trabalhar para o mundo!"
"Sua verdadeira missão na vida foi contribuir, de uma forma ou de outra, para a derrubada da sociedade capitalista e das instituições estatais que a tinham trazido à existência; contribuir para a libertação do proletariado moderno, o primeiro a se tornar consciente de sua posição e de suas necessidades, consciente das condições de sua emancipação. Lutar era seu elemento. E ele lutou com uma paixão, uma tenacidade e um sucesso como poucos poderiam rivalizar." Friedrich Engels
Karl Marx, 130 anos de um legado vivo (por Alyson Freire)
Nem a morte, o tempo, as ideologias contrárias, a ausência de títulos universitários, os partidos burocratizados e ditadores e as experiências autoritárias do socialismo real foram capazes de enterrar Marx e o seu legado filosófico e político.
Ontem, 14 de março, completaram 130 anos de sua morte e ainda hoje há maus entendidos (muitos, por sinal) a respeito de sua ideologia. É, ideologia sim...
Curiosamente, fala-se que com a simbólica queda do muro de Berlim a ideologia marxista teve direito ao seu último suspiro. Ledo engano. Nunca houve tanta necessidade em se resgatar seus ideias, principalmente reconhecendo a precariedade da relação do homem com o consumo (decorrente do estranhamento de si como consequência do estranhamento de seu trabalho), do homem consigo mesmo e com os outros homens (pela falta de reconhecimento de si mesmo, consequentemente da humanidade nos outros homens e pela falta do sentido de coletividade) e do homem com meio à sua volta (e ainda há quem diga que Marx escreveu que devemos nos apropriar pejorativamente da natureza).
Mais do que desvirtuar seus ideais, é preciso aprofundamento e compreensão em relação à época em que Marx viveu (de fato foi um visionário) e em relação à sua ideologia - algo possível apenas com a imersão em seus escritos que demandam um trabalho analítico de resgate e releitura.
Links com notícias sobre o dia...
José Reinaldo: Marx morreu há 130 anos, viva Marx!
Ao homenagear esta figura ímpar do pensamento progressista, é imperioso refletir sobre o porquê de sua obra ter alcançado tanta magnitude e permanência.
Pedro Oliveira: Karl Marx, 130 anos; "Trabalhar para o mundo!"
"Sua verdadeira missão na vida foi contribuir, de uma forma ou de outra, para a derrubada da sociedade capitalista e das instituições estatais que a tinham trazido à existência; contribuir para a libertação do proletariado moderno, o primeiro a se tornar consciente de sua posição e de suas necessidades, consciente das condições de sua emancipação. Lutar era seu elemento. E ele lutou com uma paixão, uma tenacidade e um sucesso como poucos poderiam rivalizar." Friedrich Engels
Karl Marx, 130 anos de um legado vivo (por Alyson Freire)
Nem a morte, o tempo, as ideologias contrárias, a ausência de títulos universitários, os partidos burocratizados e ditadores e as experiências autoritárias do socialismo real foram capazes de enterrar Marx e o seu legado filosófico e político.
Hora do Planeta 2013...
Relembrando, Hora do Planeta é um movimento de valorização ao planeta e de atenção ao aquecimento global, promovido pela WWF, no qual as pessoas (o que vale também para as empresas) no mundo todo ficam com as luzes apagadas durante sessenta minutos.
Em 2012, mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo apagaram as luzes durante a Hora do Planeta.
Neste ano ocorrerá no Sábado, dia 23 de março, das 20h30 às 21h30.
Acesse! Faça parte!
http://www.wwf.org.br/participe/horadoplaneta/
Apague as luzes e participe da Hora do Planeta 2013!!
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Jogos educativos...
Vendo um link no Facebook, obviamente não resisti e fui testar os jogos...
http://portal.aprendiz.uol.com.br/2013/02/06/conheca-dez-jogos-educativos-online-gratuitos/
Os que abriram sem necessidade de criar um usuário - o que acho particularmente um saco, pois tudo hoje em dia só tem acesso com cadastro de usuário - fui testando e coloquei por aqui... ;) Na lista, há vários jogos que parece não serem gratuitos e não estão à disposição para uso imediato... Isso é triste, apesar de haverem alguns repositórios por aí com várias ideias.
Nesse primeiro há alguma continhas para serem feitas, nada muito difícil. E se a conta ficar enrolada, dá pra resolver por aproximação... ;) Vale para a moçadinha abaixo do 5º ano.
http://www.ludoeducajogos.com.br/site/jogos/primeiros-passos-matematicos
Esse contra a dengue é engraçado de jogar...rs... A musiquinha às vezes fica irritante, mas é só desligar o som.
http://www.ludoeducajogos.com.br/site/jogos/contra-a-dengue
http://portal.aprendiz.uol.com.br/2013/02/06/conheca-dez-jogos-educativos-online-gratuitos/
Os que abriram sem necessidade de criar um usuário - o que acho particularmente um saco, pois tudo hoje em dia só tem acesso com cadastro de usuário - fui testando e coloquei por aqui... ;) Na lista, há vários jogos que parece não serem gratuitos e não estão à disposição para uso imediato... Isso é triste, apesar de haverem alguns repositórios por aí com várias ideias.
Nesse primeiro há alguma continhas para serem feitas, nada muito difícil. E se a conta ficar enrolada, dá pra resolver por aproximação... ;) Vale para a moçadinha abaixo do 5º ano.
http://www.ludoeducajogos.com.br/site/jogos/primeiros-passos-matematicos
Esse contra a dengue é engraçado de jogar...rs... A musiquinha às vezes fica irritante, mas é só desligar o som.
http://www.ludoeducajogos.com.br/site/jogos/contra-a-dengue
sábado, 26 de janeiro de 2013
Experimentos x brinquedos
Um tempo atrás encontrei um site no qual há uns brinquedos sobre ciências naturais e tecnologia. Muitíssimo interessante, fiquei curiosíssima para ver como funcionariam e animei um monte para montar pelo menos um. Acontece que o valor salgadinho ainda teria um frete. Foi então que no final do ano passado, descobri que havia um desconto de quase 50% nos brinquedos. Ops! Presente de Natal para mim mesma!
Como tinha pensado um monte em quais seriam os brinquedos que serviriam de base para montar os outros, encontrei pelo menos dois assim. Um usa energia eólica para acende uma lampadazinha - proposta de servo motor básico - e outro usa energia solar para movimentar um robô para frente e para trás - usa um painel solar pequeninho.
O de energia eólica montei sozinha e tive o cuidado de ir tirando foto ao longo da montagem. Como o material é todo de acrílico transparente, é possível ver o que encaixa com o que. Ou seja, é um mecanismo muitíssimo simples, como já sabia, mas agora ficou bonito de olhar :)
Material montado não pensei em testar, só lembrei das minhas sobrinhas para montar o de energia solar. :)
Uma delas, a de 11 anos, de inicio fez nariz torto, mas quando disse que era um material simples de montar e pedi para usar a chave philips para encaixar um parafuso, a coisa mudou de figura. Fui preparar o lanche e a mocinha ficou animadamente montando o robô. Claro que ela deu conta! Aliás, foi super fofo vê-la toda concentrada apertando parafusos e encaixando peças... :)
Acontece que a sobrinha de 6 anos queria testar o gerador eólico. Com a garrafa providenciada, ela foi colocar a água, ligar o ventilador (já que no primeiro andar não tem vento nenhum) e ver se a lâmpada realmente acendia.
Conclusões? "Tia Ju, tem que colocar mais vento senão não ter força para acender a lâmpada... Mas será que a gente encontra vento desse jeito na rua?". Cá entre nós, sei não... Acho que é muito forte... Não sei se iríamos gostar... rs...
Com a luz do quarto apagada e o ventilador funcionando. Bom para criança que não gosta de escuro dormir em noite quente ;)
Importante ressaltar: os dois brinquedos podem ser modificados e transformados em outras coisas... Dai, vai da criatividade de cada um. Acrescentar cor no robô ou usar a energia gerada pelas pás para movimentar alguma coisa.
E é claro, esses brinquedos vão para a sala de aula ;) No mínimo para exemplificar as ideias sobre energia limpa, entre outras questões.
Ah! O site onde comprei os brinquedos... Talvez olhando os outros brinquedos fica mais explícita a ideia para outras sugestões de uso ;)
http://store.greenvana.com/Gerador-Eolico-Green-Science-GRE62870/p
http://store.greenvana.com/Solar-Rover---Green-Science-8856/p
Como tinha pensado um monte em quais seriam os brinquedos que serviriam de base para montar os outros, encontrei pelo menos dois assim. Um usa energia eólica para acende uma lampadazinha - proposta de servo motor básico - e outro usa energia solar para movimentar um robô para frente e para trás - usa um painel solar pequeninho.
O de energia eólica montei sozinha e tive o cuidado de ir tirando foto ao longo da montagem. Como o material é todo de acrílico transparente, é possível ver o que encaixa com o que. Ou seja, é um mecanismo muitíssimo simples, como já sabia, mas agora ficou bonito de olhar :)
Material montado não pensei em testar, só lembrei das minhas sobrinhas para montar o de energia solar. :)
Uma delas, a de 11 anos, de inicio fez nariz torto, mas quando disse que era um material simples de montar e pedi para usar a chave philips para encaixar um parafuso, a coisa mudou de figura. Fui preparar o lanche e a mocinha ficou animadamente montando o robô. Claro que ela deu conta! Aliás, foi super fofo vê-la toda concentrada apertando parafusos e encaixando peças... :)
Acontece que a sobrinha de 6 anos queria testar o gerador eólico. Com a garrafa providenciada, ela foi colocar a água, ligar o ventilador (já que no primeiro andar não tem vento nenhum) e ver se a lâmpada realmente acendia.
Conclusões? "Tia Ju, tem que colocar mais vento senão não ter força para acender a lâmpada... Mas será que a gente encontra vento desse jeito na rua?". Cá entre nós, sei não... Acho que é muito forte... Não sei se iríamos gostar... rs...
Com a luz do quarto apagada e o ventilador funcionando. Bom para criança que não gosta de escuro dormir em noite quente ;)
Importante ressaltar: os dois brinquedos podem ser modificados e transformados em outras coisas... Dai, vai da criatividade de cada um. Acrescentar cor no robô ou usar a energia gerada pelas pás para movimentar alguma coisa.
E é claro, esses brinquedos vão para a sala de aula ;) No mínimo para exemplificar as ideias sobre energia limpa, entre outras questões.
Ah! O site onde comprei os brinquedos... Talvez olhando os outros brinquedos fica mais explícita a ideia para outras sugestões de uso ;)
http://store.greenvana.com/Gerador-Eolico-Green-Science-GRE62870/p
http://store.greenvana.com/Solar-Rover---Green-Science-8856/p
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