domingo, 10 de agosto de 2014

Sociedade sem escolas, será possível?

Fazendo uma breve reflexão...

A escola é instituição de modulação, de adequação da criança ao convívio social, ideológica, mas nem por isso sua exclusão tornaria o homem melhor, nem por isto um bem comum seria melhor ou mais rapidamente alcançado.

Na ausência da escola, em que espaço o homem poderá se dispor ao saber, ao conhecer? Óbvio que existem outras formas, mas penso que ainda dispersas para pensarmos em uma opção alternativa à escola. Por exemplo, ciclos de palestras como nas ágoras? Em seminários?
E a alfabetização quando pais mal têm tempo para seus filhos?
Coletivos de crianças? Turmas com idades diferentes?
Espaços abertos, espaços diversificados?
Uso de tecnologias de ponta?
E a formalização como fica? E o conhecimento historicamente acumulado? E o etnocentrismo curricular, como vencê-lo?

Algo é inegável, há propostas em andamento, mas precisamos de mais ideias, muitas mais!

Repensando a escola

A escola é um lugar que historicamente se constituiu para moldar as crianças a uma cultura. Se querem saber qual, fácil, a daquele grupo minoritário que detinha o poder mas que não estava satisfeito com as diversidade nem com a falta de pessoas que satisfizessem suas vontade.

Sendo assim, a escola no modelo tradicional não é para todos. É para satisfação de alguns, seleção de outros e exclusão de vários. E é com esse pensamento que compartilho o vídeo "Quando sinto que já sei", com valiosas experiências em escolas diversas mas que, acentuo, não necessariamente são a solução para todas as crianças! São histórias de espaços de aprendizagem e compartilhamento com falas de diretores, coordenadores, professores e crianças nos quais o que vale é a busca por um ensino melhor adequado às necessidades explicitadas por cada uma das comunidades em questão.

Assistindo, penso que deveríamos ter a maior diversidade possível de escolas, afinal, pessoas aprendem de formas diferentes e precisam de orientações diferentes.